terça-feira, 21 de agosto de 2018

Antidepressivos podem aumentar os riscos de catarata

Estudo indica que antidepressivos podem aumentar os riscos de catarata

Os resultados ainda devem ser confirmados em outros estudos antes de uma conclusão

O uso de uma classe de antidepressivos conhecida como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) pode aumentar em 15% os riscos de desenvolvimento de catarata - condição marcada por embaçamento visual progressivo -, segundo estudo da Universidade de British Columbia, Canadá. De acordo com os pesquisadores, esse efeitos dos medicamentos podem causar cerca de 22 mil casos extras de catarata por ano nos Estados Unidos.

"Este estudo mostra, pela primeira vez, que o uso dos ISRS pode estar associado com um aumento nos riscos de catarata", destacou o pesquisador Mahyar Etminan. Porém os autores destacam que o estudo ainda não comprova que os antidepressivos causam catarata, e, mesmo que esse efeito seja comprovado, os riscos permanecem relativamente pequenos.

Avaliando dados de mais de 18,7 mil pacientes com catarata e 187 mil pessoas saudáveis - todos eles em tratamento para doença cardíaca - no período entre os anos de 1995 e 2004, os pesquisadores descobriram que aqueles que usavam os antidepressivos - mas não aqueles que já haviam usado e parado - tinham maior risco de catarata. Entretanto, apenas 8,5% dos pacientes com catarata já haviam tomado os inibidores de recaptação de serotonina.

De acordo com os autores, os riscos de catarata variaram entre 23% e 39%, dependendo do antidepressivo usado, com um aumento geral de 15% com o uso dos antidepressivos ISRS. Considerando que cerca de 10% dos americanos tomam essa classe de medicamentos, os pesquisadores calculam que aproximadamente 22 mil casos extras de catarata são causados anualmente pelo uso de antidepressivos.

Os especialistas destacam que o estudo não indica as razões dessa relação, mas explicam que esse tipo de antidepressivo aumenta a quantidade de serotonina no cérebro, e a lente dos olhos tem receptores de serotonina - o que poderia deixar os olhos mais opacos e levar à catarata. Porém os resultados ainda devem ser confirmados em outros estudos antes de uma conclusão.

Fonte: Ophthalmology.


A relação entre o Airbag e os Traumas Oculares

Não é uma surpresa que os acidentes com automóveis causam um grande número de lesões oculares. E estas lesões oculares, que ocorrem durante acidentes de trânsito, têm aumentado progressivamente. Estatísticas da Sociedade Americana de Trauma Ocular mostram que 8,9% das lesões oculares são causadas por acidentes com veículos automotores. Os acidentes automobilísticos também são a principal fonte de lesões oculares bilaterais, que podem ser causadas pelo acidente e/ou pela abertura dos airbags. 

Segundo dados da Seguradora Líder, responsável pelo pagamento do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat), o trânsito no Brasil matou 147 pessoas por dia, entre 1º de janeiro e 30 de junho deste ano. Ao todo, 26.894 pessoas morreram nesse período (cerca de 2 mil pessoas a mais que no primeiro semestre de 2010) e 107.403 ficaram com algum tipo de invalidez, número que aumentou em quase 30 mil de um período para o outro. O Brasil é o quinto país em número de acidentes de trânsito no mundo. 

Um piscar de olhos é o que melhor ilustra o tempo entre a abertura do airbag e o início do seu desinflar. A operação dura 30 milésimos de segundos, graças à “explosão da bolsa” em uma velocidade média de 300 km/h. O sistema, que funciona como um complemento do cinto de segurança, começa a se popularizar no 
Brasil e, em 2014, será obrigatório nos carros novos. Mas exige cuidados para cumprir sua função. 

Como se trata de uma “explosão”, os ocupantes de veículos com airbag devem ter cuidado redobrado com a postura dentro do carro. A mais importante delas é o uso do cinto de segurança. Obviamente, ele é indispensável em qualquer situação, mas nos carros com as bolsas protetoras, a pessoa que estiver sem 
cinto pode se machucar ainda mais. Achar que pode usar o airbag sem cinto é o erro mais grave. Isso porque a proporção da abertura do airbag é calculada levando em conta o trabalho do cinto de segurança, que segura, e muito, o corpo. 

Hoje, diversos estudos e pesquisas têm como objetivo mudar a maneira que os airbags são implantados para reduzir os traumas oculares decorrentes de sua abertura. "Projetistas de sistemas automotivos e de segurança devem continuar a investigação sobre o design de abertura do airbag, visando minimizar o contato visual”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion. 

Impacto sobre os olhos 

A Fundación Mapfre, por meio de seu Instituto de Segurança Viária, na Espanha, realizou um estudo sobre as lesões oculares e orbitárias provocadas pelo acionamento do airbag em colisões de baixa velocidade, que envolviam condutores usuários de óculos. 

A pesquisa teve como objetivo analisar os possíveis riscos e benefícios ocasionados pelo uso de óculos, no momento do disparo do airbag, e de seu choque contra a face do motorista. Ficou demonstrado que o uso combinado do airbag e do cinto de segurança reduz o risco de morte em mais de 50%. 

Porém, o estudo demonstra que, em alguns casos, o disparo do airbag pode provocar lesões. Isso acontece, principalmente, porque os condutores mantêm uma distância inadequada em relação ao volante: 26% se situam a menos de 42,5 centímetros (distância olhos ao centro de volante), quando o recomendado, em média, são 45 centímetros. 

A possibilidade das pessoas que usam óculos sofrerem lesões mais graves na região ocular, no caso de disparo do airbag, irá depender do tipo de armação e do tipo de lente utilizada nos óculos. Para validar estes dados, os pesquisadores realizaram testes com diferentes vidros e armações. Os resultados mostram que, quando os óculos não se quebram, eles atuam como um agente protetor para os olhos, ainda que esse efeito seja 15% inferior, no caso de óculos sem armação que envolva toda a lente. 

Em choques a 30 km/h com óculos tradicionais (de armação fechada), em que ocorre o disparo do airbag, eles permanecem no rosto e na maioria dos casos não se quebram, causando um potencial efeito protetor. Como recomendação final, após a realização dos testes, os pesquisadores orientam os condutores a: 

• não usarem lentes de vidro mineral para conduzir porque estas podem se estilhaçar; 

• usarem óculos com armação fechada; 

• solicitarem assessoria sobre a solidez da armação e a resistência dos vidros empregados nas lentes de óculos; 

• manterem uma distância adequada em relação ao volante: uma média de 45 centímetros entre o rosto e o centro do volante. 

Outras preocupações 

“Quando o assunto é o uso do airbarg, pacientes que já fizeram cirurgias refrativas, de catarata ou de glaucoma devem ser informados do alto risco de sofrerem lesões oculares graves no caso de colisão. Como medida preventiva, devem escolher óculos com maior capacidade de proteção para dirigir um veículo”, informa o oftalmologista Virgílio Centurion. 

Além dos traumas oculares, a literatura médica registra casos de queimadura nos olhos, após a abertura dos airbags. Um dos primeiros relatos sobre o problema surgiu no Annals of Emergency Medicine, em 1992, quando um paciente apresentou ceratite química, depois que um airbag do lado do motorista foi acionado. De lá, para cá, outros casos semelhantes foram registrados, mas em menor frequência que os traumas oculares provocados pelos airbags. 

Um estudo relevante sobre este tipo de lesão foi feito em 1999, envolvendo lesões oculares provocadas pelo airbag em 97 pacientes. A pesquisa, publicado no Transactions of the American Ophthalmological Society, constatou que nove pacientes (9%) apresentavam ceratite química e cinco deles sofriam com o 
problema em ambos os olhos. 

"A ceratite é uma 'queimadura' resultante do contato da córnea com a amônia, o hidróxido de sódio e o aerosol, que são emitidos como subprodutos da combustão de sódio, usado para inflar o airbag. Queimaduras resultantes deste processo dependem da quantidade e da duração da exposição da córnea aos componentes alcalinos. A maioria deste tipo de queimadura tem cura, mas a medicina já registra casos extremos, que exigem transplante de córnea e perda da acuidade visual de forma permanente", explica Centurion. 

De acordo com informações da indústria automobilística, os airbags recentes estão empregando menos produtos químicos tóxicos (como por exemplo, a azida de sódio), o que diminui o risco de queimar os olhos. E a menos que o acidentado retenha substâncias químicas tóxicas em seus olhos por um período prolongado 
de tempo, ele não está susceptível a sofrer danos graves na córnea, como resultado da abertura do airbag. 

FONTE: Portal da Oftalmologia - http://www.portaldaoftalmologia.com.br



sexta-feira, 23 de março de 2018

6 dicas para exercitar seu cérebro


Já ouviu falar em neuróbica? Adote a prática para manter a sua saúde cerebral


Que é preciso manter o corpo em forma para envelhecer bem, todos sabem. Já o esforço para manter o cérebro em forma, também essencial nessa jornada, acaba ficando um pouco de lado para a maioria das pessoas. A neuróbica, assim como a ginástica para o corpo, é uma série de exercícios desenvolvidos pensando na manutenção da saúde cerebral, que deve ser praticada por todos os que querem viver bem e bastante.

Por que exercitar?
Segundo o coordenador do Laboratório de Educação Cerebral da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Emilio Takase, o cérebro humano passou por uma longa evolução até chegar ao ponto em que se encontra hoje, e sempre foi impulsionado por necessidades que o faziam se exercitar, como a obtenção de alimento, a necessidade de abrigo, a luta. “Hoje, temos tudo sem precisar de muito esforço, ou até mesmo sem precisar mover o corpo. O cérebro entende que não faz sentido gastar energia se temos tudo à mão”, explica ele. O que a neuróbica faz é estimular produção dos hormônios neurotransmissores dopamina, adrenalina e serotonina, o que melhora as conexões entre as células nervosas.

Mais estímulo, mais memória
A diminuição da capacidade de aprender e se lembrar de informações é muito comum dentre idosos, e a coordenadora do Programa Cérebro Ativo do Instituto Sírio-Libanês, Gislaine Gil, lembra que técnicas de estimulação cognitiva ajudam a melhorar a atenção e a memória. “Elas ainda previnem o aparecimento de doenças degenerativas, como a doença de Alzheimer”, afirma.

Pratique
Criadores do termo neuróbica, os pesquisadores americanos Lawrence C. Katz e Manning Rubin, elencam no livro Mantenha seu cérebro vivo (Sextante) 83 exercícios que desafiam o cérebro a sair de sua zona de conforto. A ideia é estimular a realização de tarefas de jeitos diferentes dos habituais. Confira alguns desses exercícios e outros propostos por Takase e Gislaine, que servem para aguçar a memória, o raciocínio lógico e a concentração.

Respire melhor


O ritmo da respiração influencia as oscilações elétricas do cérebro, e praticar a respiração correta é uma maneira de “sincronizar” a frequência cerebral. Para isso, é preciso respirar pelo diafragma em vez do tórax, inspirando pelo nariz até encher o abdome (o que aumenta os batimentos cardíacos) e soltando pela boca por um tempo mais longo, até esvaziar (diminuindo os batimentos).

Fique de pé e caminhe


Ao realizar atividades cotidianas que geralmente fazemos sentados, como conversar, ler e usar o celular em pé ou caminhando, estamos aumentando a frequência cardíaca e ativando o cérebro, que fica alerta. O cérebro precisa se sentir mobilizado para alguma atividade motora cognitiva, emocional ou social e, assim, o “lembramos” que ele tem um corpo todo para cuidar.

Faça diferente


Fazer atividades rotineiras de maneiras diferentes é um meio simples de dar um pouco de trabalho ao cérebro, em vez de apenas fazer com que siga um hábito. Para isso, vale vestir-se de olhos fechados, escrever com a mão “ruim”, trocar o relógio de um pulso para o outro, olhar para fotos de cabeça para baixo, mudar o caminho até o trabalho.

Faça associações


Não lembrar onde estacionamos o carro é normal em todas as faixas etárias, pois é uma ação que fazemos desatentos. Um exercício de associação pode ajudar e ainda estimular o cérebro: se o carro está no segundo andar de garagem (G2) e na vaga F1, memorize algo como “dois gatos e uma foca”. A associação pode ajudar a resolver casos como o esquecimento de uma palavra que estava “na ponta da língua”. Geralmente isso acontece com palavras que usamos pouco. Em vez de insistir em lembrar dela, procure um sinônimo, o que acaba exercitando o vocabulário.

Jogue


Os jogos cognitivos ensinam as pessoas a enxergar os erros que cometem no modo como elas pensam, e servem para medir e desenvolver as capacidades cognitivas e emocionais. Podem ser jogos de tabuleiro (xadrez, reversi, Xo Dou Qi), jogos individuais de desafio (por exemplo, de encaixe, como pentacubos e Tetris), brinquedos sensoriais (que estimulem os sentidos, principalmente para crianças), ou jogos eletrônicos e aplicativos que exercitem memória e estratégia (como Luminosity, Multitasking e Eidetic).

Aprenda artes


Aprender novas línguas ou uma arte, como a dança, são atividades que exigem bastante do cérebro: atenção, memória, imaginação, mentalização, além do treinamento de habilidades de socialização, trazendo bem-estar e afastando sintomas de depressão.

Fonte: www.vivaalongevidade.com.br

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quarta-feira, 21 de março de 2018

Conheça o exame de refração, que calcula o grau dos óculos

O popular teste de vista, o mais realizado no consultório dos oftalmologistas, flagra problemas como miopia e astigmatismo, além de definir o grau da lente.

Chamado por aí de exame de vista ou de grau, o teste de refração ocular é um método não-invasivo aos olhos que detecta quanto a pessoa consegue enxergar e estabelece o grau dos óculos, se eles forem necessários.

Para que serve

Investiga condições que provocam erros de refração no globo ocular. Isto é, no caminho que os feixes de luz atravessam no olho para formar as imagens.
Entre os problemas detectáveis estão a miopia (má visão à distância), a hipermetropia (dificuldade em enxergar de perto) e o astigmatismo (quando a vista fica desfocada). A presbiopia, que se manifesta geralmente após os 40 anos de idade e é apelidada de vista cansada, também é diagnosticada com o exame de refração.

Como é feito

Com dois equipamentos: o autorrefrator, que detecta automaticamente uma prévia próxima do grau real, e o refrator, que é posicionado na frente do rosto. O especialista pede então para a pessoa dizer quais letras enxerga na parede oposta da sala, enquanto troca manualmente as possíveis lentes corretivas e avalia o efeito de cada uma.
Em crianças e adultos jovens, o médico pode dilatar a pupila com um colírio especial minutos antes da prova para diagnósticos mais precisos.

Os resultados

Com base nos dados dos equipamentos e no relato do indivíduo sobre a lente mais confortável no teste, o oftalmologista faz o diagnóstico e dá a receita para os óculos. A prescrição é dividida em OD (olho direito), OE (olho esquerdo), grau esférico e cilíndrico e DNP, distância entre o nariz e as pupilas.

Periodicidade

Indica-se que o exame de refração seja feito pela primeira vez aos 6 meses de idade se o bebê tiver os olhos desalinhados. Caso contrário, ele pode entrar em cena a partir do primeiro aniversário e, depois disso, anualmente para se certificar de que está tudo bem. Mas essa frequência depende muito de uma conversa com o oftalmologista.

Cuidado e contraindicações

Não há restrições absolutas para a realização da prova. Mas fatores como a idade (especialmente no caso das crianças), os colírios que serão aplicados no procedimento, doenças sistêmicas e uso de medicações podem alterar os resultados e devem ser observados pelo médico. Quem usa lente de contatos precisa ficar sem elas por pelo menos três dias antes da avaliação.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/exame-de-vista-refracao-grau-dos-oculos/

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